terça-feira, 27 de outubro de 2020

Produção de release p/ ONG

Festa das Crianças no Clube de Mães Zeppelin

Na ocasião do Dia das Crianças, o Clube de Mães Zeppelin promove a Festa das Crianças dia 17 de outubro (sábado), às 15h30.

Com brincadeiras e lanches, a criançada vai ganhar presentes. Para isso, a ONG conta com doações de brinquedos e alimentos de pessoas empenhadas em ajudar o evento e comunidade no Jiquiá.

Clube de Mães Zeppelin é uma ONG que atua no Jiquiá, em Recife, oferecendo eventos comunitários e distribuição de alimentos.

Calendário:
17 de outubro (sábado), às 15h30

Local:
rua Zeppelin, nº105, Habitacional Portelinha, Jiquiá, Recife

Contato:
Adriana de Oliveira Cunha (fundadora) - (81) 9 9933 1471

Página:
https://www.facebook.com/clubedemaeszeppelin 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Medicina Alternativa: o caminho natural da saúde

A pandemia do Coronavírus trouxe à tona a discussão sobre hábitos de saúde da população mundial. Com um sistema imunológico funcionando bem, por exemplo, um corpo tem mais condições de combater os efeitos de um vírus. Mas apesar das evoluções em pesquisas na medicina e no tratamento de doenças, o que faz uma população continuar com uma saúde frágil?

“Se o seu corpo está são,
você não tem doença”.

Assim como médicos e terapeutas adeptos da medicina alternativa, Roberval Soares* opina que um médico é formado para tratar doenças e prescrever medicamentos aos seus pacientes. Para a medicina alternativa, o médico terapeuta trata o corpo do paciente e não a doença. “Se o seu corpo está são, você não tem doença”, afirma Roberval, terapeuta acupunturista.

Seja uma anestesia, seja um psicotrópico, qualquer remédio que será manipulado em laboratório usará recursos extraídos da natureza. A medicina alternativa extrai da natureza a forma mais pura desses medicamentos que podem curar o corpo do paciente.

Roberval Soares (foto: Paty Lavir)

Nas cidades do interior do Estado de Pernambuco e outros estados brasileiros, quando a falta de um médico é frequente ou quando este visita a cidade quinzenalmente; a população busca solução no quintal de suas casas com plantas e ervas medicinais.

Um medicamento para o coração, pode afetar mecanismos do fígado e dos rins, por exemplo. Para curar um furúnculo, um médico prescreve um antibiótico, que por sua vez traz consequências afetando o funcionamento da flora intestinal do paciente. Porém, de maneira natural, o paciente pode resolver a inflamação com uma receita de pomada feita de forma caseira com argila, mel e cebola. Ou seja, há menos efeitos colaterais quando se utiliza métodos naturais extraídos diretamente da natureza.

Há verbas do Governo Federal para as Práticas Integrativas e Complementares (PICs). Porém há impasses: A falta de reconhecimento de algumas terapias, que não estão sendo aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS); e também a falta de reconhecimento de profissionais terapeutas que, apesar da formação fora do país ou vasta experiência na área, não possui formação médica.

Mas não há somente o impasse governamental sobre o reconhecimento dessas medicinas. Para Roberval Soares, precisa ter interesse da população. “Na Europa é comum as pessoas frequentarem casas de chá para tratamento medicinal ou por prazer, clínicas terapêuticas, consultórios homeopáticos. Costumamos esquecer que nossos pais, avós e bisavós colhiam ervas no quintal de casa para fazer chá e curar uma dor de cabeça, por exemplo”, diz.

Como um centro terapêutico poderia ajudar uma população?

Supondo que uma família tenha uma renda equivalente a um salário mínimo de R$1.045,00 (um mil e quarenta e cinco reais) por mês, precise adquirir três tipos de medicamentos diferentes. A aquisição desses remédios pode comprometer 15% de toda uma renda, por exemplo.

Se um município destinasse uma área de plantio para cultivo de ervas para tratamentos naturais que atendessem a população daquela cidade, o custo com alguns medicamentos iria diminuir para o paciente e também para o Governo do Estado (na aquisição de remédios para os hospitais do SUS).

Há exemplos de centros de terapia como são os casos encontrados no Estado do Paraná em cidades como Maringá e Curitiba que possuem centros de terapias integrativas e alternativas como acupuntura, terapias holísticas e naturais. Mas, em sua maioria, são de iniciativas privadas.

Segundo Roberval Soares, falta um projeto concreto por parte dos poder público para implantar centros ou núcleos para a medicina alternativa - com área de cultivo de plantas e ervas medicinais. O impacto de um projeto assim, seria tanto na saúde dos pacientes daquele município, quanto também na economia da cidade.


*Roberval Soares tem pós-graduação em Medicina Chinesa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).