quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Produção de vídeo em tempos de pandemia

Em 2019, eu visitei o CSU de San Martin que estava sendo gestado pela ONG Clube de Mães Zeppelin. O local é público, mas o governo do Estado e a Prefeitura de Recife havia abandonado o espaço há décadas - sem atividade e sem reformas.

Chegando lá, eu acabei conhecendo dois projetos sociais: Clube de Mães Zeppelin e Estrelas Iluminadas. E assim fui coletando informações sobre o que esses dois projetos estavam fazendo dentro do Centro Social Urbano (CSU), até então abandonado.

Como os alunos da escolinha de futsal Estrelas Iluminadas não estavam presentes, fiquei de retornar ao espaço, pegar depoimentos dos alunos e também capturar mais imagens para divulgar esses dois projetos de San Martin.

Antes que eu pudesse voltar, a pandemia veio em março de 2020. Mesmo assim, dentro de 30 dias, o local foi retomado pela prefeitura da cidade expulsando esses dois projetos sociais do CSU.

Então eu achei que minha pauta tinha caído. Mas o que importava mesmo era o trabalho desses dois projetos, não o espaço físico. Agora, o mais importante seria mostrar a situação atual do Clube de Mães Zeppelin e Estrelas Iluminadas.

Foi assim que entrei em contato com Cláudia Lopes (fundadora do Estrelas Iluminadas) através do contato que eu tinha com Adriana Oliveira (Clube de Mães Zeppelin), para incluir seu depoimento sobre a situação da escolinha futsal sem quadra para treinar. E aproveitei esse contato para pedir também os depoimentos dos alunos.

Todo o material eu consegui através de áudios enviados pelo WhatsApp. As imagens estavam todas disponíveis no perfil do Instagram do Estrelas Iluminadas. Fiz um pequeno roteiro, editei e publiquei nas redes sociais. 

Aqui está o resultado:

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Produção de vídeo sobre ONG para o projeto SuperGesto

Em 2019, conheci o trabalho que estava sendo realizado pela organização Clube de Mães Zeppelin no CSU de San Martin. CSU é a sigla para Centro Social Urbano que existe em várias cidades do país. Porém, alguns deles, e este em questão, estava abandonado pela prefeitura da cidade há duas décadas.

A população continuou realizando trabalhos sociais no local, mesmo abandonado pelas autoridades, até que as condições dos locais já não apresentavam mais segurança para as atividades - principalmente a prática de artes marciais.

A ONG Clube de Mães Zeppelin que realiza trabalhos em Jiquiá desde 2013, decidiu expandir seus projetos sociais para o CSU de San Martin. A organização realizou várias benfeitorias no local como reformas estruturais e pintura. As melhorias ainda estavam sendo realizadas quando as autoridades tomaram conhecimento e expulsaram a ONG do local.

Até então, em menos de um ano, a ONG havia realizado cursos, exames médicos, campanhas, eventos beneficentes e oferecia prática de futsal, distribuição de alimentos como verduras, legumes, frutas e sopa.

Hoje, o CSU de San Martin passa a ter administração de Fábio Gomes, candidato a vereador de Recife pelo Avante (coligado com a atual gestão).

Tive a oportunidade de fazer os registros e fiz a produção do vídeo sobre o trabalho da ONG na comunidade de San Martin. Além da captura das imagens, entrevistas; também fiz a produção, roteiro e edição do material para o projeto beneficente SuperGesto - que tem como objetivo divulgar trabalhos realizados pelo terceiro setor.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Produção de release p/ ONG

Festa das Crianças no Clube de Mães Zeppelin

Na ocasião do Dia das Crianças, o Clube de Mães Zeppelin promove a Festa das Crianças dia 17 de outubro (sábado), às 15h30.

Com brincadeiras e lanches, a criançada vai ganhar presentes. Para isso, a ONG conta com doações de brinquedos e alimentos de pessoas empenhadas em ajudar o evento e comunidade no Jiquiá.

Clube de Mães Zeppelin é uma ONG que atua no Jiquiá, em Recife, oferecendo eventos comunitários e distribuição de alimentos.

Calendário:
17 de outubro (sábado), às 15h30

Local:
rua Zeppelin, nº105, Habitacional Portelinha, Jiquiá, Recife

Contato:
Adriana de Oliveira Cunha (fundadora) - (81) 9 9933 1471

Página:
https://www.facebook.com/clubedemaeszeppelin 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Medicina Alternativa: o caminho natural da saúde

A pandemia do Coronavírus trouxe à tona a discussão sobre hábitos de saúde da população mundial. Com um sistema imunológico funcionando bem, por exemplo, um corpo tem mais condições de combater os efeitos de um vírus. Mas apesar das evoluções em pesquisas na medicina e no tratamento de doenças, o que faz uma população continuar com uma saúde frágil?

“Se o seu corpo está são,
você não tem doença”.

Assim como médicos e terapeutas adeptos da medicina alternativa, Roberval Soares* opina que um médico é formado para tratar doenças e prescrever medicamentos aos seus pacientes. Para a medicina alternativa, o médico terapeuta trata o corpo do paciente e não a doença. “Se o seu corpo está são, você não tem doença”, afirma Roberval, terapeuta acupunturista.

Seja uma anestesia, seja um psicotrópico, qualquer remédio que será manipulado em laboratório usará recursos extraídos da natureza. A medicina alternativa extrai da natureza a forma mais pura desses medicamentos que podem curar o corpo do paciente.

Roberval Soares (foto: Paty Lavir)

Nas cidades do interior do Estado de Pernambuco e outros estados brasileiros, quando a falta de um médico é frequente ou quando este visita a cidade quinzenalmente; a população busca solução no quintal de suas casas com plantas e ervas medicinais.

Um medicamento para o coração, pode afetar mecanismos do fígado e dos rins, por exemplo. Para curar um furúnculo, um médico prescreve um antibiótico, que por sua vez traz consequências afetando o funcionamento da flora intestinal do paciente. Porém, de maneira natural, o paciente pode resolver a inflamação com uma receita de pomada feita de forma caseira com argila, mel e cebola. Ou seja, há menos efeitos colaterais quando se utiliza métodos naturais extraídos diretamente da natureza.

Há verbas do Governo Federal para as Práticas Integrativas e Complementares (PICs). Porém há impasses: A falta de reconhecimento de algumas terapias, que não estão sendo aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS); e também a falta de reconhecimento de profissionais terapeutas que, apesar da formação fora do país ou vasta experiência na área, não possui formação médica.

Mas não há somente o impasse governamental sobre o reconhecimento dessas medicinas. Para Roberval Soares, precisa ter interesse da população. “Na Europa é comum as pessoas frequentarem casas de chá para tratamento medicinal ou por prazer, clínicas terapêuticas, consultórios homeopáticos. Costumamos esquecer que nossos pais, avós e bisavós colhiam ervas no quintal de casa para fazer chá e curar uma dor de cabeça, por exemplo”, diz.

Como um centro terapêutico poderia ajudar uma população?

Supondo que uma família tenha uma renda equivalente a um salário mínimo de R$1.045,00 (um mil e quarenta e cinco reais) por mês, precise adquirir três tipos de medicamentos diferentes. A aquisição desses remédios pode comprometer 15% de toda uma renda, por exemplo.

Se um município destinasse uma área de plantio para cultivo de ervas para tratamentos naturais que atendessem a população daquela cidade, o custo com alguns medicamentos iria diminuir para o paciente e também para o Governo do Estado (na aquisição de remédios para os hospitais do SUS).

Há exemplos de centros de terapia como são os casos encontrados no Estado do Paraná em cidades como Maringá e Curitiba que possuem centros de terapias integrativas e alternativas como acupuntura, terapias holísticas e naturais. Mas, em sua maioria, são de iniciativas privadas.

Segundo Roberval Soares, falta um projeto concreto por parte dos poder público para implantar centros ou núcleos para a medicina alternativa - com área de cultivo de plantas e ervas medicinais. O impacto de um projeto assim, seria tanto na saúde dos pacientes daquele município, quanto também na economia da cidade.


*Roberval Soares tem pós-graduação em Medicina Chinesa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Um novo projeto em 2020

Há muito tempo que tenho ideias com a fotografia - esse universo visual me fascina muito. E fotografia, especificamente, sempre esteve no meu coração desde mais nova, criança ainda. Então, esse ano iniciei um novo projeto, um novo desafio.


Acredito que iniciar esse projeto seja uma maneira de me impulsionar para terminar os meus projetos na fotografia e me aperfeiçoar mais. Tenho um interesse particular em películas, em fotografia analógica porque foi a partir daí que aprendi como funciona a lente, abertura, velocidade e outras coisas básicas. Comecei lendo manuais antigos de fotografia do meu pai - quem me ensinou o básico. Confesso que até hoje o básico é tudo que eu tenho (falando tecnicamente). E também tenho consumido muito conteúdo sobre fotografia de rua (Street Photography).


Por isso abri uma nova conta no Instagram para compartilhar, todos os dias do ano 2020, as minhas fotografias. É um projeto /barra/ desafio porque é preciso planejamento, organização e comprometimento para seguir esse projeto fotográfico.

Confira tudo em @patylavirphoto.
Por enquanto, eu só tenho o Instagram para seguir com esse projeto, mas pretendo divulgar os melhores trabalhos em um formato maior em 2021.